NOTÍCIAS
XXII Congresso da AnoregBR e I da AnoregPR aborda Programa Carbono Zero nos Municípios
21 DE NOVEMBRO DE 2022
Programa Carbono Zero encerrou as explanações do primeiro dia do Congresso
O sexto painel do XXII Congresso da AnoregBR e I da AnoregPR abordou o Programa Carbono Zero, cujo objetivo é estimular iniciativas locais por meio da elaboração e apoio à implementação de políticas e projetos municipais que visam o equilíbrio do sistema climático, para fechar o primeiro dia do congresso nacional, realizado pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg/PR) e Academia Paranaense de Direito Notarial e Registral. O painel aconteceu nesta quinta-feira (17/11), no Castelo do Batel, em Curitiba (PR).
Rogério Portugal Bacellar, presidente da Anoreg/BR, abriu os trabalhos destacando a inovação do Programa, tendo em vista que a proteção e a restauração das florestas podem reduzir em 25% as emissões de carbono, ressaltado ainda que essas iniciativas estão alinhadas com a agenda 2030 da ONU.
Para iniciar os debates sobre a temática, a ex-conselheira do Conselho Nacional de Justiça (2017-2021), Maria Tereza Uille Gomes, apresentou a metodologia que diz respeito a pegada de carbono, criada para medir as emissões de gases, independentemente do tipo de gás emitido, e que são convertidas em carbono. Esses gases são emitidos na atmosfera durante o ciclo de vida de um produto, de processos ou de serviços. Os exemplos de atividades que geram emissões a queima de combustíveis fósseis são o cultivo de arroz, a criação de pastagem para gado, o desmatamento, as queimadas, a produção de cimento, entre outras.
“Por meio da pegada de carbono é possível analisar os impactos causados na atmosfera e as mudanças climáticas provocadas pelo lançamento de gases do efeito estufa a partir de cada produto, processo ou serviço que consumimos”, disse.
Segundo a professora, colocar o projeto em prática é um “grande desafio” que une esforços da Confederação de Notários e Registradores (CNR) e de todos os institutos de cartório, representados pela Anoreg BR, da Rede Ambiental e de Responsabilidade Social (RARES), e o Instituto Nacional de Certificação de Carbono, entidade que está sendo criada para que os cartórios possam contribuir com os trabalhos.
“A união dos representantes dos notários e registradores, centralizados na CNR em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios, que congrega todos os municípios, então temos uma capilaridade grande, com mais de 14 mil cartórios no Brasil. A Confederação Nacional dos Municípios está presente em quase todos os municípios e o Instituto Clima executará as atividades de articulação para que efetivamente o Projeto Carbono Zero se torne uma realidade”, explicou.
Maria abordou ainda a ideia central do projeto que é olhar para cada município, medir quanto ele tem de emissão de gás de efeito estufa em cinco setores: energia e transporte, indústria, agropecuária, uso das terras e florestas e resíduos. “Além disso, a ideia também é medir quanto tem de remoção, que é a parte mais difícil de calcular neste momento, pela fotossíntese quanto que as árvores absorvem da poluição atmosférica e estocam na sua biomassa de carbono e como que a gente mede esse carbono para transformar em um título, registrar este título e torná-lo transacionado. Aí entra o papel dos cartórios, com a criação de uma metodologia para cada um desses segmentos e a partir daí uma certificação que tenha fé pública e que seja possível transacionar este título e assim acelerar a redução da emissão de gás do efeito estufa e esse risco de aumento da temperatura global da Terra”, explicou.
Para finalizar, a professora reforçou o caráter de novidade desta idealização afirmando que não pode ser feito de forma isolada. “Temos que sempre pensar em quanto é possível reduzir e idealizar novas formas, para que haja inovação. Acreditar que o novo é possível e acontece”.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Anoreg/BR e Anoreg/PR
Outras Notícias
Anoreg RS
Painel nove do Congresso tem como tema central as alterações trazidas pela Lei 14.382/2022
21 de novembro de 2022
O evento é realizado pela Anoreg/BR, Anoreg/PR e Academia Paranaense de Direito Notarial e Registral, no Castelo do...
Anoreg RS
Artigo – Adjudicação Compulsória Extrajudicial – Por João Pedro Lamana Paiva
21 de novembro de 2022
Abordar o instituto da Adjudicação Compulsória, enfatizando sobre a sua aplicabilidade, agora, pela via...
Anoreg RS
Anoreg/RS entrevista desembargador Ricardo Henry Marques Dip
21 de novembro de 2022
Desembargador do TJSP, Ricardo Henry Marques Dip, fala sobre a função notarial e registral na...
Anoreg RS
Plenário da Câmara dos Deputados poderá votar PLs sobre criptomoedas e uso do FGTS para aquisição de segundo imóvel
21 de novembro de 2022
Votação deverá ser realizada nesta semana.
Anoreg RS
Com prefácio da ministra Nancy Andrighi, obra sobre regimes de separação de bens será lançada no dia 29
21 de novembro de 2022
No dia 29 de novembro, a partir das 18h30, o Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça (STJ) promoverá o...